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A LUZ

A Luz é a maior essência de qualquer produção que envolva a imagem. Ao longo dos anos, na arte em geral, o claro e o escuro tem um papel principal de intensificar a mensagem. Primordialmente, nas primeiras produções cinematográficas, a luz era utilizada apenas para mostrar o que se passa na cena. Grandes pinturas como as do Caravaggio tornaram-se grande referência para o mundo cinematográfico por causa dessa relação com o claro-escuro.

Com surgimento do expressionismo alemão e dos filmes “Noir”, podemos ver a preocupação da iluminação na construção da narrativa. Luz e sombra resinificavam objetos, ações, emoções, ambientes e outros. Com o surgimento das cores no cinema, a luz ganhou mais um papel: a textura, cores e filtros enriquecem ainda mais a obra.


"A luz é a substância do filme e é porque a luz é, no cinema, ideologia, sentimento, cor, tom, profundidade, atmosfera, narrativa. A luz é aquilo que acrescenta, reduz, exalta, torna crível e aceitável o fantástico, o sonho ou, ao contrário, torna fantástico o real, transforma em miragem a rotina, acrescenta transparência, sugere tensão, vibrações. A luz esvazia um rosto ou lhe dá brilho... A luz é o primeiro dos efeitos especiais, considerados como trucagem, como artifício, como encantamento, laboratório de alquimia, máquina do maravilhoso. A luz é o sal alucinatório que, queimando, destaca as visões..." - Federico Fellini

Por Trás do Blog
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Betina Marconi

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